sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PSCOLOGIA E JUSTIÇA


Psicologia e Justiça

Quando pensamos em psicologia jurídica, pensamos em uma nova área na prática dos psicólogos.
No campo da psicopatologia que foi a primeira ser usada pela justiça,  ela era necessária para que se fossem tomadas decisões mais justas, e para isso os profissionais usavam uma análise de subjetividade individual.
Ela veio a acrescentar mais uma técnica as que já são usadas e substituiu o inquérito na verdade jurídica.
Os casos que mais utilizam a psicologia são os de área de família, ai se inclui as crianças abandonadas e/ou infratoras, e geralmente trabalhar na área judiciária é trabalhar com o sofrimento, pois geralmente  quem está em uma demanda está tentando recuperar algo que perdeu, e isso somente é possível  aplicando-se a lei, pois ao mesmo tempo que ela cerceia o direito de um indivíduo, ela também devolve a outro seu direito.
Pelo ângulo da psicologia, ela tenta resgatar a possibilidade da convivência humana.
A delinqüência juvenil aumentou muito nos últimos tempos e também a questão das pessoas com transtornos psicossociais, o que leva o judiciário a usar cada vez mais este tipo de serviço especializado.
Com este tipo de serviço a lei está tentando  um processo de educação ao invés de um de punição, levando a pessoa a um processo de socialização.
Pois vivemos hoje em uma sociedade totalmente consumista o que leva principalmente os menores a almejarem por pequenos objetos, e acabam por enfrentar sentimentos ambíguos,  não podendo adquiri-los por meios lícitos, acabam praticando pequenos furtos,  e também em outro momento usam drogas ilícitas, aí entra este trabalho no território da educação, do resgate dos valores perdidos.
Pois estes menores já estão tendo vários direitos o que tira de um antigo estado de protecionismo,e lhes remete a um estado de direito, e com ele vem vários deveres, eles precisam ter direito a falar a reiinvindicar, o que ainda não são lhes dados estes direitos, mas num futuro próximo eles o terão, por isso é necessário que comecem a treinar a ter estes direitos e a saber fazer boas escolhas.
E na esfera das varas de família como ficam as crianças que tem suas particularidades enquanto família expostas, ora pela mãe, ora pelo pai, quem vai poder acompanhar estas crianças para que não percam seus referenciais de família, pois eles se transformas em objetos de disputa, ou de ataques? Neste momento também entra o trabalho do psicólogo, para proteger os sentimentos que estas crianças verão neste momento serem jogados fora, elas terão desilusões e no futuro elas levarão estas desilusões para suas próprias vidas.

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